A Maçã e o Android, segundo os desenvolvedores de telefonia móvel

Data 24/06/2010Comentário(s) 0 comentário(s) Artigo relacionado: mobile, Pesquisa.



Em uma área de disputa feroz como a dos sistemas operacionais para telefonia móvel, o Android esta ganhando terreno para se tornar líder, devido a uma questão: é o mais adaptável a diferentes aparelhos.

Em pesquisa realizada pela empresa Appcelerator, do ramo de softwares para celulares, foram entrevistados aproximadamente 2.700 desenvolvedores, sobre suas afinidades e expectativas sobre cada plataforma móvel, apontado as tendências para cada um dos sistemas operacionais (OS).

O Android foi indicado como a plataforma mais aberta do mercado, e que pode com o tempo se tornar o melhor sistema operacional disponível. Também é bem cotado como o que possui mais recursos. O curioso é que enquanto consideram sua adaptabilidade sua principal vantagem 69%, ao mesmo tempo quase o mesmo número, 61% criticam o excesso de versões diferentes no mercado, gerados dessa adaptabilidade.

Seu rival da Apple, o iOS, também tem seus números positivos, sendo o melhor sistema operacional a curto prazo, o de maior segurança e foi considerada a melhor produtora de smartphones para usuários finais. Mas é criticado pelo excesso de controle da empresa.

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Em participação, Brasil já é campeão em redes sociais

Data 22/06/2010Comentário(s) 0 comentário(s) Artigo relacionado: Mí­dia Social, Vida Digital.



Estudo da Nielsen, realizado em abril deste ano, afirma que 86% dos internautas brasileiros fazem parte de alguma rede social e no geral gastam cerca de 5 horas diárias/mês com sites como Twitter, Orkut, YouTube. Só perdemos para a Austrália, onde se gasta 7hs diárias nas redes sociais.
Segundo a consultoria, de 2004, ano em que o Orkut chegou ao país iniciando o “boom” das redes sociais no Brasil, até setembro de 2005, um número equivalente à metade da população nacional já havia visitado a rede social do Google.

As redes sociais representam 22% de todo acesso à internet no mundo, um minuto em cada quatro minutos e meio. A Nielsen constatou que pela primeira vez, esses sites foram visitados por três quartos dos internautas no mundo.
 
Este ano houve um salto de 24% na quantidade de pessoas que acessam redes sociais comparado a abril do ano passado. E 66% no tempo gasto com os sites.
 
Entre as marcas mais populares do mês de abril três são redes sociais: Facebook, com 54% do total de internautas como usuários no mundo, gastando seis horas com o site. 47% cadastrados no YouTube gastando 57 minutos; e o Wikipedia, com 35% e 13 minutos no mês.
 
Rede social mais popular do mundo, O Facebook faz mais sucesso na Itália com 66% dos internautas gastando cerca de 7hs com o site. Aqui no Brasil, o site ainda não alcançou o Orkut, mas 26% da nossa população digital já está nele. O brasileiro gasta 2hs com o site de Mark Zuckerberg.
 
Ainda de acordo a Nielsen, os sites mais populares são o Google, com 82% dos internautas mundiais seguido pelo MSN, WindowsLive e Bing empatados em segundo, com 62%.  O Facebook com 54% vem em terceiro, o Yahoo! em quarto com 53% e a  Microsoft e seus 48% em quinto.

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Brasil, uma banda larga de todos

Data 14/06/2010Comentário(s) 0 comentário(s) Artigo relacionado: Banda Larga.



O PNBL entra em ritmo de Copa

O Brasil terá sua internet popular ainda neste ano, nas cidades-sede da Copa de 2014. Oito das 12 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Natal e Salvador) que receberão jogos em 2014, serão atendidas pelo PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), com internet a R$ 35.
 
Outras oito capitais também devem receber o benefício: Palmas, Aracaju, Goiânia, Maceió, São Luís, Teresina, Vitória e João Pessoa, juntamente com mais 100 cidades do Nordeste e Sudeste do país.

“A meta para esse ano é implantar o backbone, o núcleo principal da rede, em 16 capitais e interligá-lo com outras 100 cidades e nas capitais, além de ligar 96 pontos corporativos do Governo Federal. Até 2014, estaremos em 4.278 municípios”, afirmou o presidente da Telebrás Rogério Santanna, para o blog da 9ª Oficina para Inclusão Digital, evento que acontecerá em Brasília entre 22 e 24 de junho.

“O governo vai vender banda larga no atacado para quem quiser oferecer o serviço. Faremos um contrato com fornecedores interessados em disponibilizar o sinal de alta velocidade ao usuário final por R$ 35. Onde não houver cobertura, preço ou velocidade suficiente, forneceremos diretamente”, explicou Santanna.

A 9ª Oficina para Inclusão Digital será transmitida ao vivo pela internet e terá o PNBL como tema. Além do presidente da Telebrás, reunirá monitores de tele-centros, instituições de apoio à inclusão digital, gestores de projetos governamentais e privados, profissionais, estudantes e pesquisadores da área. A participação é gratuita e deve ser feita pelo site do evento.

O PNBL

Já comentado neste blog, o ambicioso plano tem como objetivo multiplicar o número de usuários da banda larga, dos atuais 11 milhões para 40 milhões, permitindo que o preço fique em torno de R$ 35,00. Estima se que o investimento necessário esteja em torno de 13,5 milhões de reais para que se consiga atingir esse preço.

O mercado brasileiro atualmente é dividido pelos grupos Embratel Net, Telefônica e Oi, que juntos possuem 86% da conexão do país, aos quais espera-se que o PNBL possibilite a inclusão de cerca de 1,7 mil provedores na oferta de internet rápida.
 
“A banda larga é cara, só existe em grandes centros, em regiões com concentração populacional e as regiões mais pobres estão excluídas do processo. A infra-estrutura tem de baixar de preço para o país multiplicar os acessos, expandir as possibilidades de negócios e projetos nas áreas de educação, saúde e segurança”, explica Santanna.


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Web diminuiu credibilidade do jornalismo?

Data 08/06/2010Comentário(s) 0 comentário(s) Artigo relacionado: Mí­dia Social, Pesquisa.



Segundo o estudo “Jornalistas Brasileiros no Século 21, visões sobre a profissão" da professora californiana e jornalista Heloiza Golbspan Herscovitz da State University de Long Beach, a internet diminuiu a credibilidade do noticiário para 75% dos jornalistas do Brasil.

O estudo faz parte do livro editado pelo pesquisador David Weaver, "The Global Journalist" e deverá ser apresentado em Julho durante um congresso de comunicação em Portugal.

Em 2009, Heloisa realizou um levantamento via e-mail, com 624 jornalistas. Os dados analisados indicam que a internet, além de afetar a credibilidade também houve queda em outros índices importantes. Para 74% dos entrevistados, caiu a responsabilidade jornalística, para 71,5% o jornalismo in  vestigativo, 76% a precisão do que é noticiado e para 62,8% a qualidade da análise.

O estudo também revelou que 86,9% dos jornalistas brasileiros utilizam-se da web como meio principal para ler notícias; 65,1% possuem contas nas redes sociais e 46,2% no Twitter.

Para 73,6%, o jornalista do país é sensacionalista, enquanto 46,9% acreditam que as empresas de mídia são independentes e 89,5% admitem autocensura em sua relação com as empresas jornalísticas; notem que são os próprios profissionais da área os pesquisados que opinam. Participaram da pesquisa profissionais de comunicação dos mais diversos veículos, como emissoras de rádio e TV, jornais, publicações online e impressas, assessorias de imprensa, agências de notícias e empresas públicas.

Mesmo questionando a qualidade do conteúdo que é publicado, para 98,1% dos jornalistas entrevistados a distribuição de informações ganhou muito mais agilidade e para 92,1% dos entrevistados a  participação do público foi melhorada com a web. Tal é a importância da nova mídia, que os números são praticamente unanimidade.

A extrema dinâmica da web não é desculpa para o jornalista descuidar da qualidade de seu trabalho, antes pelo contrario, é um desafio apurar e noticiar os fatos numa linguagem atraente ao internauta. Já a credibilidade é um bem que se constrói independente do meio em que se atua, mas sua fragilidade é ainda maior na web, pois a recepção do público é imediata.

Produzir conteúdo nessas condições pode ser difícil, mas não impossível.

Nós da AP1! Comunicação apostamos nas qualidades da web para veicular nosso trabalho, sem deixar de lado a responsabilidade e a qualidade da informação.


Referências:
http://www.adnews.com.br/internet/104557.html
http://outubro.blogspot.com/2010/06/jornalista-brasileiro-quem-somos-nos.html
http://blogdobarbosa.jor.br/?p=21725
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/06/07/imprensa36159.shtml

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Yahoo! aumenta sua integração com o Facebook

Data 07/06/2010Comentário(s) 0 comentário(s) Artigo relacionado: Mí­dia Social, Vida Digital.



A partir de hoje, segunda feira, as contas do Yahoo e do Facebook estão interligadas, permitindo acessar sua página do Facebook com sua conta do Yahoo, ampliando a parceria que as duas empresas iniciaram o ano passado.

Trata-se de um esforço do Yahoo para acompanhar a popularidade das redes sociais, evitando que seus usuários migrem diretamente para elas. Só o Facebook, por exemplo, conta com 350 milhões de usuários pelo mundo afora, mais que a população do Brasil.

Essa integração também facilitará o compartilhamento de fotos no Flickr, pelo Facebook.

Já o Yahoo Profiles, a central de gerenciamento de atividades e perfis passa a se chamar Yahoo Pulse, além de mudar suas configurações para facilitar o controle de privacidade do usuário.


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